quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Divã

"Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em conto de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar um botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados.
Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."

Ótimo pra minha novela mexicana atual .

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