É incontrolável.

Te olhar ali tão vulnerável a mim, me dava a sensação de poder, de controles e de favores.
Vendo sua aquela sua dancinha tão rídicula ao som da sua música preferida, me fazia mais graça do que tudo que me falartes antes. Meu silêncio era preciso para te olhar com jeito, graça e perceber se o que fazia era sincero.
Trânsito caótico, motoqueiros loucos, buzinas ensurdecedoras, silêncio no ar. Olhos nos olhos, respiração ofegante... a imoralidade amorosa existente entre nós surgi, e tudo parecia tão pequeno e inútil pra gente. Mais é inevitável, não há como controlar, as batidas do meu coração, as borboletas no estômago, a ansiedade de te-lo só para mim é inexplicável, tudo está escapulindo das minhas mãos. É, o carnal está passando dos limites.